quarta-feira, 13 de março de 2013

História do Cristianismo


Ao longo da história, a Igreja Católica apresentou a adaptação às mudanças seculares como uma de suas principais características. 
Leia o texto a seguir e aprofunde seus estudos sobre o assunto.
Até a próxima!

A história do Cristianismo

O cristianismo é a religião que tem o maior número de seguidores no mundo, com cerca de 2 bilhões de fiéis. A religião cristã se baseia na vida, na morte e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré. O cristianismo tem três ramos principais: o catolicismo, a ortodoxia (as Igrejas ortodoxas) e o protestantismo.
Crenças

A principal crença do cristianismo consiste na fé em que Jesus é o Cristo – ou seja, o escolhido, enviado por Deus para salvar os seres humanos. Os cristãos acreditam que Jesus precisou sofrer, morrer e ressuscitar (voltar a viver depois de morto) para redimir os pecados das pessoas. Os cristãos veem na nova vida de Jesus após a morte uma esperança de também obter a vida eterna.
Os cristãos também acreditam na Santíssima Trindade. A Trindade (que significa “grupo de três”) é a ideia de que Deus tem três pessoas: o Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo. O Espírito Santo é visto como um auxiliar ou orientador enviado para guiar e ensinar os seres humanos.
As sagradas escrituras do cristianismo são a Bíblia. Ela tem dois livros: o Velho Testamento (ou Bíblia hebraica) e o Novo Testamento, que conta a história de Jesus.

Práticas

O amor a Deus é o centro da vida cristã e está acima de tudo. O cristianismo também diz às pessoas que devem amar o próximo, perdoar, ser humildes e gentis.
Muitos cristãos frequentam a igreja, principalmente aos domingos. Nas missas e nos serviços religiosos cristãos há cantos, leituras da Bíblia e um sermão, ou um discurso, feito por um padre ou um pastor. As missas incluem uma cerimônia chamada comunhão. Nela, os membros da Igreja comem pão e bebem vinho em recordação da última ceia que Jesus compartilhou com seus seguidores diretos, os apóstolos.

História

Jesus e seus seguidores

O cristianismo surgiu a partir do judaísmo, no Oriente Médio. Por volta de 29 d.C., um judeu chamado Jesus começou a pregar na Galileia. Ele atraiu muitos seguidores por causa de seus poderes de cura e de seus ensinamentos religiosos. Mas as pessoas que estavam no poder tinham medo de que ele pudesse liderar uma revolta e o condenaram à morte. A Bíblia conta que Jesus voltou três dias depois de morrer, passou quarenta dias na Terra e depois foi levado aos céus.
Por muitos anos, os seguidores de Jesus continuaram a praticar a religião do mesmo modo que os judeus, com exceção do fato de que acreditavam que Jesus era o salvador enviado por Deus. No primeiro século depois de Cristo, um missionário chamado Paulo ajudou a separar o cristianismo e o judaísmo em duas religiões diferentes.

Expansão do cristianismo

Para ajudar a difundir os ensinamentos de Jesus, alguns dos primeiros cristãos escreveram sobre ele. Os escritos de quatro homens — Mateus, Marcos, Lucas e João — foram escolhidos para constituir os relatos-padrão sobre a vida e os ensinamentos de Jesus. Hoje, essas narrativas, chamadas evangelhos, fazem parte do Novo Testamento.
Nos primeiros anos da Igreja, o Império Romano controlava a maior parte da região mediterrânea. A vida dos cristãos que viviam no império era difícil e perigosa. Eles eram maltratados por causa de suas crenças. No entanto, em 312 d.C., o imperador romano se converteu ao cristianismo. No final do século IV, o cristianismo já era a religião oficial do império. Esse poder ajudou a assegurar o lugar do cristianismo no mundo.

O cristianismo na Idade Média

O cristianismo continuou a se fortalecer durante a Idade Média, entre 500 e 1500 d.C. aproximadamente. Seus líderes se tornaram ricos e poderosos, e a Igreja era a principal instituição cultural da Europa.
Porém, à medida que se difundia, o cristianismo não conseguiu se manter unido. Em 1054, a Igreja oriental de Constantinopla se separou da Igreja ocidental, sediada em Roma, por causa de diferenças de crenças e práticas. Essa separação criou as Igrejas ortodoxas, na Europa oriental e no oeste da Ásia, e a Igreja Católica Apostólica Romana, no centro e no oeste europeus.
As Cruzadas foram outro acontecimento importante no mundo cristão. No século XI, o império turco muçulmano conquistou o sudoeste da Ásia, no qual se localizam os lugares relacionados à vida de Jesus. Nos dois séculos seguintes, exércitos de cristãos europeus lutaram contra as forças muçulmanas no Oriente Médio, na tentativa de retomar a Terra Santa.

Período moderno

No século XVI, um padre católico alemão chamado Martinho Lutero começou a questionar certas práticas e vários ensinamentos da Igreja Católica. As críticas de Lutero ajudaram a dar início a uma revolução religiosa conhecida como Reforma. Como resultado, muitos reformadores acabaram criando as primeiras Igrejas protestantes.
Com o florescimento do cristianismo na Europa, os fiéis passaram a acreditar que sua religião precisava ser ensinada a pessoas em outras partes do mundo. Desde o começo do século XVI até hoje, missionários cristãos levam sua fé a partes da África, da Ásia e da América. Esses esforços ajudaram a fazer do cristianismo a religião mais difundida no mundo.

Cristianismo. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2013. Web, 2013. Disponível em: <http://escola.britannica.com.br/article-480977>. Acesso em: 13 de março de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário